terça-feira, 29 de setembro de 2009

Sobre Tecnologia e Escola.

Quando se fala em sociedade industrial se pensa em três condições: moderno, moderno tardio e pós-modernidade (condição contemporânea).
O modernismo, por exemplo, foi uma critica declarada a sociedade moderna. Já os pós-modernos incluindo os teóricos, dão ênfase ao individualismo, fragmentação, pluralismo e ausência de força totalizadora. Baseados no essêncialismo de agente racional, universalizado.
O que se percebe é uma crescente ausência de participação estatal no financiamento da organização da educação. Em linha de pensamento otimista a pós-modernidade é libertadora e a informática como tecnologia é auxiliadora em um novo ponto de vista crítico a modernidade.
Discute-se para além de teorias positivas e negativas que espécies de sociedade querem com um aparato que permite disseminação de informação tão rápida ao passo que mecanismos de discriminação social, racional, sexual e regional são criados ao ponto que boas idéias também se propagam com rapidez.
Dessa forma, cabe aos educadores, se capacitarem, e repensar sobre a questão das novas tecnologias e de como isso pode ser eficaz no processo do aprendizado, e de como a globalização vem transformando a sociedade e, assim também as questões escolares.
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Contemporaneidade, Educação e Tecnologia.


O mundo contemporâneo, com suas influências como a globalização e as novas mídias, vem influenciando de modo direto em vários aspectos o ensino, além das outras questões sociais como a economia, cultura, religião, política...
Com o impulso tecnológico essas novas mídias vem entrando cada vez mais no nosso dia a dia, por meio da tv, computadores, vídeos, internet, assim também dentro da escola, causando assim, uma mudança de pensamento e uma mudança no ensino aprendizado.

Expedições na Rede

Expedição na Rede

A complexidade das estruturas de comunicação formadas pela Internet impressiona. O volume de dados, que são convertidos, interpretados, transformados por cada um em informações e conhecimento parece inesgotável, como ver o oceano se perder no horizonte quando se está em mar aberto. A malha formada por essas interações se torna cada vez mais emaranhada e densa.
Porém, nada disso existe sem a participação do indivíduo, que constrói e destrói essa malha, que domina e se subordina, muitas vezes tornando-se dependente da interação com a máquina para interagir com o outro. Os questionamentos envoltos nessas relações desses indivíduos são campos férteis para a arte.
A Web Arte tem a capacidade de servir aos propósitos artísticos de questionamento da mesma forma que os consagrados dispositivos encontrados ao longo da história, como a pintura, a dança, a música. A transformação da ótica da sociedade através da tecnologia implica também na construção de uma nova ótica artística para compreende essas mudanças. Como afirma Domingues, “nesta condição, pelas interações complexas entre o orgânico e o inorgânico, o real e o virtual, o natural e o artificial, não podemos pensar mais em nos limitar à vida como ela é, mas recriar o mundo, pensando na vida como ela pode ser” (2002, p. 78).
Ainda há muito que se pesquisar e explorar a respeito da cibercultura, compreender seus rumos, anseios, dificuldades, facilidades. Muito poderia ser abordado neste estudo, que certamente servirá a trabalhos posteriores, devido a grande profundidade das reflexões. Toda a complexidade e imensidão característica das relações virtuais com certeza são o maior fomento para o desenvolvimento e aprofundamento das reflexões nessa forma de expressão artística.





segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Arte na Web, não Web Arte.

Web Arte: arte + Internet. Sem dúvida, um dos grandes desafios dessa geração de artistas é explorar em obras vários aspectos da rede e das relações humanas que se constituem através dela. Como afirma Prado, essa forma de comunicação estabelece diferentes formas de relacionamento e necessidade humanas, uma vez que se sobrepõe revolucionando o modo tradicional de comunicação anteriormente utilizado, como a televisão (PRADO, 2003, p. 20).
Com as diferentes formas de relação via rede, surge a possibilidade de explorar artisticamente as questões de interatividade virtual, relação entre indivíduos que se conhecem apenas pela rede, o trabalho cooperativo permitido pelos Blogs e Wikis, as formas de contato estabelecidas com texto e imagens, e, como talvez as questões mais interessantes e frutíferas para a reflexão, a modificação dos conceitos de tempo e espaço ocasionados pela “virtualização”.
Porém, talvez pelo fato de ainda não existir um amplo conhecimento dessa prática artística, há muitos que compreendem a Web Arte como práticas e técnicas artísticas utilizadas na construção de sites comerciais e ambientes virtuais. Museus e galerias virtuais, com o válido esforço de tentar aproximar a arte tradicional do público, são meramente reproduções do ambiente e das obras reais, “catálogos dinâmicos” de exposições. Como afirma Prado, A Internet aqui funciona como um meio de divulgação das artes, com um caráter informativo, e não como objeto de estudo ou ferramenta para a produção de artes (1997, apud NUNES 2003).
Como afirma Rush (2006), não se pode confundir uma obra de arte com práticas artísticas utilizadas em um objeto, uma imagem, um espaço virtual cujo objetivo principal não é artístico. Muitas propagandas utilizam técnicas artísticas para aumentar seu alcance, mas não são obras de arte. O artista faz a obra sem uma intenção inicial de comercialização, mas de reflexão e exploração de conceitos.



sexta-feira, 18 de setembro de 2009


O que é educação X o que é arte.

A todo instante não há como não fazer relação entre os dois temas, mesmo quando não suscitada pelos textos, levantam-se na mente, minha pelo menos, enquanto futura arte educadora.

Nos textos podemos identificar a semelhança no que diz respeito do caráter humano de ambas as coisas, educação e arte, ambas humanizam o homem, ou pelo menos deveriam. As duas coisas são objetos da sociedade, criadas pela sociedade, pelo homem mais propriamente dito, e para o homem, do homem para si mesmo, como que num impulso subconsciente de melhorar sua qualidade de vida, para o que foram idealizadas é o que deveriam fazer.

Neste mesmo sentido, ambas são diversificadas em si mesmas, mudam de sociedade para sociedade, de acordo com a cultura vigente de cada grupo social haverá determinado tipo de processo educacional e artístico.

Indo mais longe ainda acredito que não de forma explícita nos textos, mas uma questão que em mim foi levantada foi a do caráter educacional da arte e da responsabilidade da educação quanto à arte. Fui clara? No caso, ambas seriam responsáveis uma pela outra; a arte que tem dentre uma de suas finalidades, e preciso acreditar nisso enquanto arte-educadora, a de educar, ensinar, sensivelmente os homens, através da arte desenvolver, e quando cito educar é sobre o caráter de processo de aprendizagem que não deixa de ser, na arte quando do contato com a mesma, no sentido de educar sensivelmente e emocionalmente, e de desenvolver o senso crítico imagético propriamente dito, dentre outros fatores já tão conhecidos do papel educativo da arte.

E já a educação a de preparar o indivíduo para a arte, de dotá-lo de conhecimentos para a maior apreciação, ou reflexão acerca da arte, no mesmo sentido citado antes só que na direção inversa. Neste ponto ambas são inter dependentes, seja em um caráter social, de prática social, seja pela humanização, seja pelo desenvolvimento intelectual, e em diversas outras direções, elas acabam tendo a mesma função, ou parecida. A de quem sabe tornar o homem mais homem!

Autores: BRANDÃO, Carlos R. O que é Educação; COLI, Jorge. O que é arte; Sobre os dois temas: Gliciane Aragão

quinta-feira, 17 de setembro de 2009



A modernidade tomou conta da sociedade com a tecnologia que nos propicia tantas possibilidades que há um tempo atrás víamos como coisas do futuro ou só possível em ficção. Agora os tempos são outros os que imaginávamos hoje é realizada, a tecnologia chegou para ficar por onde passa faz e acontece alcança todos, os interessados se sobressaem com a prática e por falar em prática eis que surge a Arte não por mera coincidência, mas pelas contribuições, estruturação e inovação que é a Arte Digital.

Antes falávamos de pintura com diversos meios: lápis, tinta, pastel, aquarela hoje o lápis ou o pincel é uma única ferramenta: o mouse é possível pintar, desenhar, criar na Arte Digital, é necessário conhecimento assim como a "tradicional", porém as ferramentas estão no mesmo lugar, o erro é corrigido com um click, cores e formas também é tudo uma questão de gosto e click. O interessante é experimentar, sentir as sensações, há dificuldades no início até mesmo pela falta de prática, mas a personalização que se pode fazer na Pintura Digital é mais um estímulo para essa prática.

Já na pintura Tradicional mesmo para quem não pinta sabe qual é a sensação do lápis na mão, o erro nem sempre dá para corrigir, a prática também é essencial, é um meio acessível a todos, talvez um pouco trabalhoso na elaboração da cor desejada, contudo as duas práticas são de suma importância afinal o que seria da Pintura Digital se não fosse a Pintura Tradicional. Enfim, são adaptações para acompanhar a evolução tecnológica e como já foi dito é uma questão de gosto, mas vale a pena experimentar.

http://crissobral.blogspot.com/2009/03/artsista-pincel-x-artista-d